Já sabem que o meu filho mais velho foi estudar para fora este semestre...acho que tem sido uma aprendizagem para todos e isso fez-me refletir um pouco sobre o que é ser mãe de um jovem adulto!

Confesso que sou muito chata, ando sempre atrás deles e sofro "horrores" quando percebo que já não necessitam de mim para quase nada! Sim, sou daquelas que pensava que os filhos iam ser pequeninos durante muito tempo...só que não! 

O que aprendi no último mês:

- O amor pelos filhos vai sempre crescer, independentemente da sua idade;

- Não precisam de ser perfeitos, basta serem pessoas bem formadas, educadas e que saibam respeitar os outros;

- Tudo é uma descoberta porque cada fase tem as suas exigências;

- Tenho que deixar de me preocupar com as coisas mais básicas, como dormir ou comer;

- Não posso mais decidir sobre os seus caminhos e não controlo mais as situações;

- Nunca vou estar preparada para assistir aos seus fracassos;

- Não vou conseguir protege-los para sempre;

- Vou deixar de ser a pessoa mais importante das suas vidas e vão fazer sempre o contrário daquilo que eu quero;

- A ausência física doí...e muito.

Porém, vou ser sempre a MÃE, só tenho que fazer um esforço para ver as coisas por outro prisma!

Um dia muito feliz para todas as mães! 

Imagem Pinterest

No próximo domingo comemoramos mais um Dia da Mãe...

Para além dos clássicos presentes (perfumes, cremes, flores ou roupas) penso que oferecer algo personalizado tem sempre um outro valor, ficam aqui cinco sugestões:

1. Um álbum fotográfico, atualmente tiramos imensas fotografias, selecione umas 15 ou 20 e imprima numa casa especializada em álbum, assim conseguimos eternizar esses momentos para sempre. Se não quiser gastar tanto dinheiro imprima só uma e coloque numa moldura bonita que se enquadre com o estilo da casa dela;

2. As mais habilidosas podem fazer uma estampagem personalizada numa t-shirt lisa, atenção que as tintas devem ser especificas para tecidos;

3. Compre os chocolates, o chá e as bolachinhas favoritas dela e coloque tudo numa caixa (de madeira ou de cartão) com um bonito laço;

4. Um livro em branco para escrever as suas memórias, as mães têm sempre tantas histórias para contar sobre nós, peça-lhe para escrever;

5. Um bilhete para ela ir ao teatro.

Imagem Pinterest

Espero ter ajudado! 

Hoje a minha mãe faz 70 anos...sem festa...sem glamour...mas com muito amor!

Para mim ela continua assim...tal como quando eu tinha 2 anos! 

Bom domingo!

Hoje o assunto não é moda, nem lifestyle, nem receitas, nem viagens...hoje é sobre mim...ou melhor sobre nós!

É verdade...faz hoje 14 anos que me tornei mãe de uma menina que veio completar o meu mundo!

Conhecem aquela adivinha "qual é a coisa, qual é ela, que antes de o ser já o era?"...pois bem a minha resposta não é a pescada ou o vestido....é a Inês!

No meu primeiro filho tinha ficado acordado que se fosse menino ia ser Hugo se fosse menina Inês....como sabem saiu um Hugo...que fez as minhas delicias de mãe de primeira viagem!

Quando anunciamos a segunda gravidez, com uma grande probalidade de ser uma menina segundo o médico que fez a ecografia das 12 semanas, já lhe chamavam Inês sem eu ter de facto decido se ainda queria esse nome ou não! Enfim....ninguém me deu ouvidos!

Em 2008 a minha mãe escreveu um texto, que guardo com muito carinho, sobre a minha filha que resume o que ela é ainda hoje, partilho aqui com vocês:

"Era uma vez …

Assim começa esta história que vos vou contar.

Era uma vez uma menina chamada Inês.

Chegou ao cair da noite, de um dia frio do mês de novembro.

Em casa, aguardava-se ansiosamente a sua chegada. O irmão, que todos os dias a acariciava, lhe dava os bons dias e lhe desejava que dormisse bem, não via a hora de a conhecer e poder tocar-lhe.

Ainda estou a vê-la, acabadinha de chegar, ao colo do pai, no corrredor do Hospital, vindo ao nosso encontro …. Tão pequenina, tão frágil!

Ao meu lado, o irmão nem se mexia, estava incrédulo e ansioso porque, finalmente, a ia conhecer.

Como ele a achou bonita e “fofa”. Como ele gostou logo dela e, porque não dizê-lo, ela dele!

Depois, os meses foram passando e, aos poucos,  a Inês foi aprendendo tantas coisas. É uma criança  simpática, alegre e divertida. Gosta de brincar, cantar e dançar.

Todos os dias enche de felicidade os que com ela convivem.

Talvez por isso lhe chamem “Princesa”!"

Como sou sortuda! 

Hoje foi dia de espetáculo...fico mais nervosa do que ela!

O coração acelera ao vê-las entrar e todos na planeia torcem para que corra tudo bem!

Ter filhos é ter um coração (no meu caso dois) a bater fora do nosso peito!

Costumo dizer que é um amor que até doí...mas é tão bom!

A cantoria correu lindamente!

(lamechas...eu sei)